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Transtorno ou Síndrome do Pânico
11/09/2017 - 18h06m

Transtorno do Pânico é uma reação de intensa ansiedade sentida no corpo de um sujeito em crise, onde um medo generalizado vem aparentemente ¨ do nada¨ e causa grande sofrimento.

Sendo assim, ansiedade, medo e sofrimento passam a representar e a dominar a vida desse sujeito que sente que perdeu o controle de si através da perda do controle de seu corpo. Quem vive ou já viveu essa síndrome sabe o horror que é. Aparentemente do nada, a pessoa muda, altera seu comportamento.

É comum nesse momento nos relatarem o que sentem falando sobre sintomas físicos, tais como: falta de ar, taquicardia, tremores, formigamentos, tontura, sudorese... também temos nessa fase, relatos de sensação de estarem enfartando, enlouquecendo, perdendo o controle, a força e até de estarem morrendo.

Ouvindo então o relato de sintomas físicos e de estranhas sensações ocorrendo no corpo, percebemos nesse sujeito em crise, um distanciamento, um ¨nada saber¨ sobre suas questões psíquicas, afetivas e emocionais. Seria como não estar havendo nada nesse campo que pudesse justificar aquilo que se tem vivido.

No transtorno do pânico, mesmo o sujeito sabendo pouco de si, sabe que o horror está dentro dele. Diferente por exemplo de quem sofre de fobia, onde o horror se localiza fora do corpo. Está no elevador, nas ruas, no trem, no avião... Quem está passando por ao menos um episódio de pânico, está sentindo o que costumo chamar de ¨ Três Des¨: DESCONTROLE, DESESPERO E DESAMPARO.

O DESCONTROLE vem dessa sensação de desconhecer o que está acontecendo. Não há consciência de que o que se sente tem uma profunda ligação com seus sintomas psíquicos, afetivos e emocionais. Tudo parece físico e não controlável. O DESESPERO vem da ameaça que o próprio corpo da pessoa representa a ela. Quem sofre de pânico vê no seu próprio corpo algo estranho e ameaçador, do qual ele precisa fugir mas não sabe como nem porquê.

O DESAMAPARO vem da condição de não associação dos sintomas acima citados com os sentimentos envolvidos e sendo assim, não se sabe o que ou mesmo quem poderia salva-lo de si mesmo.

A procura por um médico, geralmente cardiologista, é comum nesse momento, justamente pela enorme quantidade perceptível de sintomas físicos. E se estamos falando sobre transtorno de pânico, os exames estarão bem e só assim, depois de viver muito horror, esse sujeito em questão começará a pensar que por traz de tudo isso há um sofrimento emocional imenso, geralmente antecipatório, que está lhe gerando uma grande ansiedade, que por sua vez, lhe causa todo esse horror. Um ciclo de sofrimento, aparentemente sem fim.

O ponto de partida que propomos para o tratamento desse transtorno, é colocar o sujeito em contato com suas emoções, com seu sofrimento e relaciona-los com suas crises.

Trabalharmos a consciência de dependências, enfrentamentos, autonomias e histórias anteriores são as possibilidades de criação de novas saídas à velhos horrores.





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