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Horror na Escola - Bullyng
07/04/2011 - 19h17m

HORROR NA ESCOLA - BULLYING

O Brasil está assistindo aterrorizado um acontecimento no Rio de Janeiro onde um jovem entra em uma escola e sai atirando, para matar, em inúmeras pessoas. É um horror e é mesmo no nosso país.


A gente sempre pensa que só acontece em outros lugares, como os Estados Unidos, mas agora é aqui e penso que assim nos perguntamos ainda mais, sobre o que está acontecendo com as pessoas, do que se trata essa doença,se é loucura, se podia ser evitada, se podemos saber se há alguém assim perto de nós e das nossas crianças....


Sabemos que as perguntas são muitas e as respostas nem tantas.


Podemos estar em frente a um sujeito que encontrou uma resposta ( ainda que da ordem do horror)a um quadro de bullying, podemos estar à frente de um psicótico ou de um psicopata. Para saber melhor temos que saber mais da singularidade do sujeito capaz de uma ação assim.


Sabemos que o hoje tão falado bullying é uma ação sofrida por alguém, no caso uma vítima, onde o agressor tinha uma intencionalidade na ação repetitiva que faz e que coloca a vítima em condição de inferioridade frente a esse agressor e a toda a turma.


Sabemos que quem sofre bullying fica com muitas marcas, o que obviamente não justifica mas tenta explicar ações assim.


A vítima sempre é “pega” por um sujeito, o agressor, ou mesmo por uma turma de agressores, que nem sempre age sob forma física,mas também psíquica, que repetidamente o constrange na frente de um grupo e tem mesmo essa intenção de humilhar, constranger aquele que querem ver humilhado e constrangido.


Há sempre um aproveitamento de um mínimo sinal que possa haver na vítima em questão, como um simples usar de óculos, de aparelho nos dentes, de um sinal de nascença, de uma gagueira... e isso é transformado em chacota pelo grupo.


A vítima se sente indefesa,excluída, não enxerga saída. Se sente em completa solidão, desamparado.


Esse sentimento, se tratado a tempo ou mesmo se superado, vira passado, senão.... pode virar tragédia. Tipo essa do Rio de Janeiro. Pais, professores, colegas, chefes devem estar sempre atentos ao comportamento das pessoas a fim de evitarem que elas sejam feridas irremediavelmente e não conseguindo superação, reajam atirando na sala de aula, no escritório, no mundo, a dor que sentem.


Feridas geram marcas difíceis de lidar, e sozinho o sujeito não se vê em condições, está cansado e “cobra” do mundo a conta do que chama de seu abandono. Geralmente depois de atirar em todos, atira em si próprio, pondo fim a uma existência dolorosa, de profundo desamparo e exclusão.


O Bullying pode acontecer em qualquer lugar, em qualquer idade, com qualquer pessoa, basta que haja um sujeito desejando deliberadamente subjugar um outro com ações repetitivas que humilham e constrangem. Não se altera um passado, mas pode-se ter um novo olhar sobre ele, isso é superação. Bullying requer superação e não se tem isso da noite para o dia e principalmente sozinho. Pedir ajuda faz parte do processo, saber ouvir para efetivamente ajudar também.







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