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Leitura contribui para um cérebro mais saudável [Jornal Hoje Em Dia]
17/06/2010 - 21h18m

Ler, ler, ler. Essas palavrinhas causam arrepios em muitas pessoas, que não cultivam esse hábito. Porém, a leitura é uma das principais ferramentas para manter uma parte do corpo muito importante em pleno funcionamento: o cérebro. “Ler exige atenção, e se a pessoa não se concentrar no que está lendo, não vai entender. Portanto, é um dos melhores exercícios de memória”, diz a presidente do Departamento de Neurologia da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Elizabeth Comini.

 

Especialistas afirmam que um cérebro ativo é um cérebro saudável. Segundo eles, boa memória e bom raciocínio dependem da formação de sinapses, circuitos que conectam os neurônios no cérebro, principalmente da infância até 20 anos de idade, e a conservação deles.
 

“Quanto mais a gente aprende, mais circuitos de sinapses são formados. Quanto mais circuitos a pessoa tem, melhor é a memória. Isso quer dizer que quanto mais estimulado o cérebro, mais circuitos de sinapses serão formados e melhor ele vai funcionar”, explica Elizabeth.<EM>E uma das formas de se adquirir o aprendizado, por exemplo, é por meio da leitura. “A dica é sempre aprender coisas novas”, recomenda.<

 


De literatura médica a romance e ficção
 

 

É o caso do psicanalista Flávio Fontenelle. “Leio desde literatura da minha área de atuação quanto romance, ficção. Nunca é demais aprender”, diz. Além de trabalhar o assunto em consultório, recomendando a leitura para os pacientes, Flávio é um amante de livrarias. Em sua casa, estantes abarrotadas de livros podem ser encontradas no quarto e na sala.

 

O psicanalista afirma que esse hábito, além de estimular a criatividade, pode retardar o Mal de Alzheimer. “Essa doença ainda é muito desconhecida para nós. Não sabemos o momento da perda da memória, mas a leitura estimula a atividade cerebral”, diz.


Na avaliação da psicóloga Eliane Pellegrini não há segredo para uma boa memória. “Ela é o resultado de bons hábitos e muita prática. Ter a memória ‘afiada’ é algo que qualquer pessoa pode ter, ao encarar com seriedade um programa de exercícios cognitivos e intelectuais”, diz.

 

Para a especialista, “a função é que faz o órgão”. “Há pessoas que são boas em fatos e números, mas que têm dificuldade de guardar nomes e fisionomias. O uso continuado e repetido da memória, seu exercício diário e sistemático, mantém a capacidade de memorizar e recordar mais e melhor”.
 

Ainda de acordo com ela, como outros órgãos do corpo humano, o cérebro responde ao uso e falta de exercício, permanecendo vivas ou deteriorando-se as conexões entre os neurônios. “Podemos treinar nosso cérebro para a saúde, vibração e longevidade, aprendendo coisas diferentes e desafiadoras e desenvolvendo novas habilidades”, diz.
 

Assim, quanto mais cedo a pessoa começa a ler, mais benefícios ela terá quando estiver mais velha. O economista Jucelino Sousa, 43 anos, vice-presidente da ALE, cultiva o hábito da leitura desde os 10 anos, quando o pai tinha uma banca de revistas. “Ia para lá depois da aula e, entre um cliente e outro, lia tudo o que tinha na banca, principalmente as revistas em quadrinhos”, conta. Hoje, ele percebe os benefícios dessa atividade para a sua saúde, amenizando o estresse do dia a dia.
 

A psicanalista Maraísa Abrahão sabe muito bem desse benefício. Leitora de carteirinha - ela garante ler três livros por semana -, recomenda palavras cruzadas para seus pacientes e até para seus filhos. “Através desse exercício você consegue relembrar fatos. Força o cérebro a buscar informações, fazendo com que ele seja estimulado”, diz.
 

Mas, para quem não é assim tão adepto da leitura, especialistas sugerem outras atividades que ajudam no funcionamento do cérebro, como a caminhada. Recentemente, uma estudo publicado na revista científica <CF11>Proceedings of the National Academy of Sciences</CF> (Pnas) apontou que esse exercício pode ter um impacto significativo na função cerebral, melhorando o aprendizado e a memória.
 

Segundo Elizabeth Comini, os exercícios ajudam a desenvolver a concentração e liberam endorfinas que contribuem para a pessoa conseguir relaxar. Além disso, proporcionam o bom funcionamento da memória em outras atividades desenvolvidas pela pessoa. “A matéria Educação Física nas escolas não é uma matéria boa só para exercitar o corpo, ajuda também nas outras atividades”, enfatiza.


Fonte: Jornal HOJE EM DIA



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